Validando a intençào de publicar trabalhos interessantes no âmbito da UFOP, um resumo de monografia da dsiciplina de Evolução, pela aluna Gabriela Melo Franco
- Vantagem heterozigótica: indivíduos homossexuais seriam homozigotos para algum fator cuja heterozigose seria extremamente benéfica para a espécie. Essa vantagem seria relacionada a características femininas, que corresponderiam a um melhor cuidado parental. Hipotetizando a presença de cinco alelos, a presença de todos eles indicaria um indivíduo homossexual; a presença de dois a quatro, um indivíduo heterossexual com ótimos cuidados parentais, e a presença de um ou nenhum, um indivíduo extremamente rude e egoísta (MENEZES; BRITO. 2007).
- Alelos ligados ao cromossomo X, que confeririam maior vantagem reprodutiva a fêmeas do que a maços, também foram considerados como possíveis fatores relacionados à homossexualidade: as fêmeas podem ser homozigotas para a ausência de genes relacionados à homossexualidade; heterozigotas, tendo um cromossomo X com tal gene e outro cromossomo X sem o gene; e homozigotas para a presença e genes relacionados à homossexualidade. Os machos, como possuem somente um cromossomo X, não podem ser heterozigotos (FORASTIERI. 2006).
- Gene ligado ao cromossomo X: estudos com irmãos e gêmeos mostram que a homossexualidade é mais comum quando há vários irmãos homens. Isso estaria relacionado à existência de um gene ligado ao cromossomo X que favoreceria a homossexualidade, que estaria na região Xq28 (CAMPERIO-SIANI; CORNA; CAPILUPPI. 2004). Essa região poderia não ter, ou ter leve influência sobre a orientação sexual. Há hipóteses que sugerem a existência de dois tipos de homossexualidade: um tipo não determinado por genes e outro tipo determinado por genes da região Xq28 (FORASTIERI. 2006). Estudos sobre diferenciação sexual do cérebro durante a vida fetal encontraram que em homens, a orientação sexual está correlacionada com o nascimento tardio e quantidade de irmãos homens mais velhos (CAMPERIO-SIANI; CORNA; CAPILUPPI. 2004).
REFERÊNCIAS
MENEZES, Aline Beckmann de Castro; BRITO, Regina Célia de Souza. Reflexão sobre a homossexualidade como subproduto da evolução do prazer. Psicologia em estudo, Maringá, n.1, v.12, p.133-139, jan./abr.2007.
CAMPERIO-CIANI, Andrea; CORNA, Francesca; CAPILUPPI, Claudio. Evidence for maternally inherited factors favouring male homosexuality and promoting female fecundity. The royal society, London, p.2217-2221, 2004.
FORASTIERI, Valter. Orientações sexuais, evolução e genética. Candombá – Revista virtual, n.1, v.2, p.50-60, jan./jun. 2006.
Queridos Leitores,
É claro que tudo proposto para este blog fracassou neste período. As demandas do mundo administrativo ainda sufocam o tempo para gerar tudo que eu queria aqui, mas isto vai terminar em breve! Julho e agosto, artigos, relatórios, e pedidos de verba, e dois simpósios internacionais. Ou seja, entro aqui para deixar uma ou outra coisa, mas estou concorrendo ao prêmio do Blog mais aborrecido de todos os tempos.... vamos ver como isto muda, em setembro... ou em 2010... vamos torcer para que em setembro! Como sempre, estou aberto a contribuições, e se tiver algo legal para postar, me passa....
Abraços
Sérvio
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