Alunos,
Aqui vai:
Biologia Evolutiva Futuyma
Caps 1, 2 e 3
Evolution Ridley
Caps 1-4 (Parte 1 - Introdução)
Caps 11-13 (Parte 3 - Adaptação e seleção natural)
Esclarecimento - Este conteúdo em parte foi apresentado, em parte é complementar à aula. Isto significa que você já tem elementos bastantes para ler e entender todos estes capítulos. Minha sugestão é que tente ler a eles todos atentamente, anotando suas dúvidas e questões. Leve estas dúvidas e questões escritas para o dia da aula, ok?
Não esqueça da leitura "Leitura Stephen Jay Gould, “Desde Darwin – reflexiones sobre historia natural” e atividade proposta no post do dia 16 de abril.
O email continua aberto para suas dúvidas
Abraço
Sérvio
Não percam o simpósio:
http://www.terralab.ufop.br/symposium/index/index.html
O público alvo são alunos interessados em desenvolver sua carreira através de doutoramento em áreas transversais do conhecimento, voltadas para o entendimento e conservação do planeta Terra e sua Biota. Preços diferenciados para os alunos das universidades envolvidas. Mais informações, veja email no Site.
Prezados alunos,
Há alguns novos posts no SociobioloDia (http://sociobiolodia.blogs.sapo.pt/), mas mais importante, há três postagens do ano passado que trazem uma tradução livre do clãssico de Dobzanski:
Dobhzansky, T. 1974. Chance and Creativity in Evolution. Pp. 307-338, IN: Ayala, F.J & Dobhzansky, T. Studies in the Philosophy of Biology. The Macmillan Press, London.
Este artigo importante foi traduzido e gentilmente sedido pelo Prof. rogério Parentoni Martins, da UFMG. Os três trechos traduzidos aparecem na aba de posts recentes e estão fáceis de achar.
Abraço
Sérvio
Prezados,
Deixei no Xerox dois capítulos do livro de Stephen Jay Gould, “Desde Darwin – reflexiones sobre historia natural”. É em espanhol, mas talvez mais fácil que inglês para alguns.
Leia primeiro o cap 12, que fala sobre a evolução da perfeição, já abordada em aula e cuja leitura é fundamental para a assimilação do conhecimento passado.
O capítulo 11 segue uma discussão importante na interface ecologia-evolução, e fala dos grandes intervalos primos de tempo de sincronia de cigarras e bambus, e faz considerações sobre a evolução destes processos. Em particular, a sincronia de floração de bambus faz parte de nossa memória de campo, não é? Em 2002, uma espécie de bambu floriu no Parque Estadual do Rio Doce, criando uma grande massa de varas secas e inflamáveis. Desde que começamos as pesquisas lá, em 1999, foi o único evento deste tipo. Porém, em 1967 um grande incêndio queimou todo o sul do parque, a área de matas mais abertas e com maior densidade desta espécie de bambu. Terá sido esta queimada de 35 anos antes fruto da floração anterior deste bambu? Pode ser.
O fato é que isto traz a tona toda uma nova discussão e foco sobre fisionomia de florestas tropicais e a influência de espécies “engenheiras” na construção das comunidades vegetais. Por muito tempo considerou-se que o sul do parque era aberto e descontínuo devido ao impacto do fogo. Entretanto, dominado um solo mais arenoso, proveniente do assoreamento do antigo paleoleito do rio doce, esta floresta tem diversos elementos florísticos do cerrado, como Byrsonima sericea, Xillopia aromatica, dentre outras. A dinâmica de floração do bambu (em associação com o aumento da probabilidade de fogo – uma estratégia comum a diversas espécies para abrir espaço físico para a entrada de luz e germinação de suas sementes) e as condições edáficas podem estar associadas a uma floresta com aspectos e fisionomia de cerradão, e eventualmente ela queima por que é como é, e não o contrário!
Palmeiras pantaneiras, bambus, capins, todos incendiários.... sincronias longas e imprevisíveis para evitar predação... ou ganhar na competição - são todos fenômenos de ANALOGIA. Ajustes adaptativos similares para aproveitar oportunidades semelhentes são extremamente freqüentes na natureza. Quando acontecem como convergência entre taxa extremamente distintos, a interpretação do fenômeno é clara. O problema é quando acontecem em grupos taxonomicamente próximos, gerando grupos parafiléticos, ou seja, com semelhanças que não são frutos de herança ancestral comum, mas aproximações adaptativas difíceis de separar. Por exemplo, as chaves de identificação de Coleoptera, ao nível de família, tem vários braços parafiléticos, onde agrupamentos dentro de sub-ordem ou superfamília, passam por similaridades frouxas, que podem ou não ser analogias.
Como utilizar o conhecimento de adaptações e ambiente para diagnosticar a validade de árvores filogenéticas pouco conhecidas? Pense nisto.
Vamos discutir os dois capítulos em duas semanas (dia 04 de maio, SIM, JUNTO COM A PROVA - e esta leitura vai te ajudar bastante na prova). e aqui fica para vocês um exemplo prático do dilema do prisioneiro, da Teoria dos Jogos que apresentei na aula passada. Você deveria ler os dois capítulos, mas eventualmente vai se esforçar para ler um só. Bem, se eu te perguntar algo sobre um dos textos, você precisa saber responder o que lhe perguntei, ou pode assumir que não leu, mas aí fica na obrigação de puxar uma discussão sobre o outro capítulo, ok? MAS, se ninguém ler os dois capítulos, punirei a sala inteira, mas também punirei a sala inteira se por três vezes perguntar algo sobre um capítulo e as três pessoas não tiver lido. Ou seja, precisa ter um balanço favorável na direção da maioria ler tudo, e os que não lerem se dividirem entre os dois capítulos, ok? bom "jogo"!
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